sexta-feira, 6 de março de 2020

Curso: Uso indiscriminado de antimicrobianos

Uso indiscriminado de antimicrobianos

Por Profa Dra Priscila Queiroz


Público-alvo: Aberto a comunidade de um modo geral, mães, pais, médicos, estudantes de medicina e área biomédica. Estudantes tem desconto!

Apenas 20 vagas!

Data: 02 de maio de 2020 (manhã)
Local: Ipanema -RJ

Valores
Profissionais: 200,00 + taxa de serviço
Estudantes:100,00 + taxa de serviço

Qual a real necessidade de falarmos sobre esse tema? 


Os agentes antimicrobianos são algumas das drogas terapêuticas mais amplamente usadas, e muitas vezes imprudentemente usadas, em todo o mundo. Considerações importantes ao prescrever a terapia antimicrobiana incluem a obtenção de um diagnóstico preciso da infecção; compreender a diferença entre terapia empírica e definitiva; identificação de oportunidades para mudar para agentes orais de baixo espectro e custo efetivo pelo menor tempo necessário; compreender as características do medicamento que são peculiares aos agentes antimicrobianos (como farmacodinâmica e eficácia no local da infecção); contabilização das características do hospedeiro que influenciam a atividade antimicrobiana; e, por sua vez, reconhecendo os efeitos adversos dos agentes antimicrobianos no hospedeiro. Também é importante entender a importância da administração antimicrobiana, para saber quando consultar especialistas em doenças infecciosas para orientação e para poder identificar situações em que a terapia antimicrobiana não é necessária. Seguindo esses princípios gerais, todos os médicos praticantes devem ser capazes de usar agentes antimicrobianos de maneira responsável, que beneficie tanto o paciente quanto a comunidade. Os termos antimicrobiano, antibiótico e antiinfeccioso abrangem uma ampla variedade de agentes farmacêuticos que incluem drogas antibacterianas, antifúngicas, antivirais e antiparasitárias. Destes, os agentes antibacterianos são de longe os mais comumente usados e, portanto, são o foco deste curso, embora princípios semelhantes se apliquem também aos outros agentes. 


Para falarmos sobre tudo isso e muito mais, teremos um café de boas vindas seguido de uma manhã de muita troca e conhecimento de utilidade pública no dia 02 de maio, no coração de Ipanema/RJ.


Sobre Profa Dra Priscila Queiroz:

Possui graduação em Ciências Biológicas (2009), mestrado em Ciências Biomédicas pelo Instituto de Biologia Roberto Alcântara Gomes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro IBRAG/UERJ (2011) e doutorado em Ciências Médicas pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro FCM/UERJ( 2015). PhD em Neurociência,atualmente é palestrante em Universidades públicas e particulares, professora concursada do Centro de Educação de Jovens e Adultos - CEJA e professora de Biologia no colégio 'The British School' - Rio de Janeiro. Tem experiência na área de Fisiologia, com ênfase em Neurobiologia e Etologia; Educação; Educação à Distância; Biomedicina e pesquisa científica.



segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

Cavalo de Troia: Composto leva anticorpos para dentro de células com vírus da raiva

Composto foi usado para carregar os anticorpos da raiva e soltá-los dentro das células infectadas, inibindo a ação do vírus











Estudo da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ) da USP propõe forma inovadora para tratar a raiva, doença negligenciada que, anualmente, mata mais de 60 mil pessoas no mundo, a grande maioria na África e na Asia.

Os cientistas do Laboratório de Raiva da FMVZ usaram um composto de proteínas – espécie de “cavalo de Troia do bem” – para carregar os anticorpos contra o vírus da raiva até dentro das células cerebrais de camundongos infectados. Os anticorpos conseguiram inibir a ação do vírus de modo intracelular, impedindo a replicação e a infecção das outras células.



O composto foi  misturado com uma solução de anticorpos. Ao ser inoculado no cérebro dos animais, o complexo pode ou se fundir diretamente com a membrana plasmática (que delimita as células) e entregar o anticorpo diretamente dentro da célula (1), ou pode ser internalizado por ela e depois se fundir com o endossomo (uma espécie de compartimento responsável pelo transporte e digestão de partículas celulares), liberando o anticorpo no citoplasma (fluido existente dentro das células)  (2). O anticorpo fica livre para neutralizar o vírus (3) – Infografia adaptada de Manual Bioporter Genlantis

“A pesquisa demonstra que é possível utilizar anticorpos produzidos contra o vírus da raiva de um modo que, inovadoramente, faz esses anticorpos entrarem nas células e combaterem o vírus”, destaca o orientador do trabalho, o professor Paulo Eduardo Brandão. 


Leia a matéria na íntegra em ciência.usp.br
Arte: Jornal da USP 

quarta-feira, 4 de setembro de 2019

SUICÍDIO: NEM COVARDIA NEM CORAGEM

Enquanto o suicídio segue sendo um assunto sobre o qual se fala pouco, o número de pessoas que tiram a própria vida avança silenciosamente. No Brasil, o índice perde apenas para homicídios e acidentes de trânsito entre as mortes por fatores externos (o que exclui doenças). Em todo o mundo, entre os jovens, a morte por suicídio já é mais frequente que por HIV. Entre idosos, assim como entre pessoas de meia-idade, os índices também avançam.

Falar de suicídio, muitas vezes, é falar de depressão e ansiedade. Mas falar de depressão e ansiedade, no entanto, não necessariamente é falar de suicídio.

Estudos demonstram que cada morte por suicídio impacta, em média, emocionalmente 6 pessoas. Porém, o problema do suicídio é um problema da sociedade; qualquer um pode interferir.

Mas como podemos identificar o risco potencial em uma pessoa?

E como agir?

Será que falar sobre esse tema induz mais pessoas a cometerem suicídio?

Há histórico de tentativas anteriores?

Há algum outro transtorno mental associado?


A presença dos 4Ds são perigosos para esses tipos de questões: Depressão, Desesperança, Desamparo, Desespero. E os riscos são maiores ainda, quando os “meios” e as “oportunidades” surgem, quando há um plano específico, quando já tenha, por exemplo, sido escrita uma carta de despedida e não exista algo ou alguém que “detenha” a pessoa.


Por outro lado, contamos com os valores preventivos / protetivos. Eles são:

- Apoio da família e/ou amigos

- Crenças religiosas, culturais e étnicas

- Envolvimento com a comunidade

- Vida social satisfatória

- Integração social. Ex: No trabalho, escola, momento de lazer.

- Acesso a serviços e cuidados de saúde mental


Um assunto também que deve ser destacado está relacionado às habilidades sociais na promoção da saúde mental e prevenção do suicídio na transição para a vida adulta (Sim! Precisamos falar sobre isso! Precisamos falar sobre suicídio!). A adolescência é uma segunda janela de oportunidades para fatos que foram marcados na 1ª infância. Com isso, trabalhar a resiliência em adolescentes representa um ótimo ensejo para a questão. Traços individuais trabalhados pelo equilíbrio e controle emocional/psicológico podem desenvolver autocontrole, expressividade emocional, empatia, assertividade e solução de problemas interpessoais. Ou seja, valores e processos protetores contra o suicídio.


“Não se compare. Não arrume motivos para se sentir menor ou maior do que ninguém. Seja só você. Comemore as suas vitórias, independente das alheias. Ninguém vive a mesma vida ou sente as mesmas coisas. Então, não se cobre por algo que alguém conseguiu e você não. Foque no que quer. Só. Não se condene. Ofereça sua própria absolvição.“ Matheus Rocha


ANSIEDADE E SUICÍDIO


Termo comumente usado de forma errada para descrever uma forma de impaciência, a ansiedade se trata de um grande mal-estar físico e psíquico; aflição, agonia, sensação de estreitamento, constricção, sufocamento, opressão, desconforto, sofrimento e pânico.


Comportamentos e circunstâncias que são estimuladores da ansiedade:

- Pensamento dicotômico (“pensamento 8 ou 80”)

- Comparação injusta (compare-se apenas a você mesmo)

- Pensamento: “E se...”

- Pular para conclusões

- Tirania dos “deverias”. Ex: Deverias ter feito desta forma.

- Busca pela “felicidade”

- Excessivo contato com o passado ou futuro (e não com o presente)

- Não aceitação das sensações ou dos pensamentos desagradáveis

- Não saber dizer não

- Não identificação de nossos próprios valores

- Afastamento de nossos valores por meio de ações não comprometidas

- Excesso de estimulantes ou cafeína (presente no café, refrigerantes, mates, alguns chás, chocolate, entre outros)

- Distúrbios hormonais


 Ansiedade e sintomas depressivos


Um dos últimos estágios da ansiedade é a exaustão. Nessa fase final de esgotamento psíquico, quadros de depressão estão/ podem estar associados. Por isso, geralmente muito relacionados, ansiedade e depressão formam uma combinação que pode ser precursora do comportamento suicida.

São propostos quatro estágios para o comportamento suicida:

1) Fase de pensamento (“Seria bom se eu morresse”, “Seria bom que alguém acabasse com a minha vida”)

2) Fase de ideação (“Eu posso me matar”, “ Seria bom acabar com tudo isso que eu estou sentindo”, “ seria bom se eu me matasse”)

3) Fase de planejamento (Bolar um plano para realizar tal atitude) – Estágio extremamente alarmante!

4) fase de tentativa (pôr em prática o plano)


Fatos relacionados:

- Pessoas com depressão e crises de pânico associadas tendem a ter mais comportamentos suicidas em relação às pessoas que têm depressão isolada

- Não podemos eliminar a ansiedade

- Há tratamento para a ansiedade (clínico e/ou subclínico)

- Suicídio é uma morte evitável


ESTEREÓTIPO DO SUICÍDIO


Quando o assunto é suicídio, precisamos tirar o estereótipo do que já foi dito até então. E as pessoas precisam se apropriar disso.


Vida e morte devem ser tratadas como situações da existência, e não há uma dicotomia entre elas; uma depende da outra e não deve ser mantida a qualquer preço, mesmo que haja meios para isso. Essa é a ideia de que não existe “vida” sem dignidade.


O problema do suicídio, muitas vezes, parece não ser o suicídio em si e sim a morte, que “transparece fraqueza, fragilidade”. E isso foi mantido por muitos anos por um pensamento errôneo.


É preciso aprender a lidar com a morte.

É preciso retirar o estereótipo de que uma pessoa com comportamento suicida possui uma postura antissocial, é isolada, não gosta de festas, não tem cuidado com a vestimenta, não possui hábitos de higiene, é “feia”, é “bonita”, é "estranha”, come pouco, come muito… Enfim, existem linhas de bases completamente diferentes entre as pessoas. Não podemos julgar uma pessoa como psicologicamente saudável apenas por ela não apresentar os sintomas característicos de depressão, ansiedade, pânico etc.


Todos nós somos capazes de cometer um suicídio.


Estresse e suicídio

O problema para essa reação fisiológica/ natural do corpo é quando o estresse se torna excessivo ou crônico.

Por exemplo: Se estivéssemos falando de uma ponte, o quanto ela aguentaria até se quebrar? O que mais interfere para a ponte quebrar? Precisamos realizar a manutenção constante dessa ponte?

Tratando–se da maquinaria do corpo humano, o que seria vital para a nossa ponte pessoal? Complexo B, Vitamina C/D, Magnésio, Ferro, Manganês; parte física saudável e parte psíquica equilibrada? Que nota você daria para a sua ponte pessoal?

A reação do organismo aos agentes estressores pode ser dividida em três estágios: 1) Alerta (fase produtiva, benéfica), 2) Resistência e quase exaustão (fase negativa e prejudicial do estresse), 3) Exaustão( fase de total desgaste - Pode ocorrer depressão secundária).


EMPATIA NO COMBATE AO SUICÍDIO


A gente não sabe o que passa na vida do outro. A empatia tem a finalidade  de compreender emocionalmente um outro ser (explicando de forma bem simplória).


Quando alguém se dirige a você, é preciso que você se dirija a esta pessoa: Empatia no ouvir.


No caso dessa pessoa mostrar-se deprimida, angustiada ou desabafar sobre um desejo de morte, deve ser evitado:


- Interromper a conversa

- Mostrar-se chocado

- Colocá-lo em uma situação de inferioridade

- Fazer comentários invasivos

- Tratar o problema enfrentado como trivial

- Subestimar o seu problema (Jamais faça isso!)

- Contestá-lo (Contestar é deixá-lo sozinho)

- Deixar a pessoa à vontade com a sua “anormalidade”

- Pensar que o suicida é uma pessoa isolada. Lembre-se de ele não precisa ter um perfil necessariamente suicida e todos somos suicidas em potencial


Em contrapartida, as pessoas que têm alguém para o qual possa contar suas angústias (sem que essa pessoa a mande parar com esse tipo de conversa), que dê atenção ao que é falado, faça contato visual enquanto ouve, tenha uma escuta atenta e empática com a questão apresentada, estão extremamente mais protegidas contra um possível comportamento suicida.


É preciso valorizar a escuta, pois estamos numa sociedade na qual a maioria absoluta das pessoas simplesmente não tem tempo, nem paciência para ouvir o outro.


Que esse texto ajude ao máximo de pessoas que possa ajudar.

Se acharem válido, repassem, compartilhem. Nunca sabemos quem pode estar precisando ouvir essa conversa. 



CONTATO


POLOS DE APOIO
CVV - Centro de Valorização da Vida

NACE – Núcleo de acolhida ao estudante/UERJ pela vida http://www.uerjpelavida.uerj.br/


Texto: Priscila Queiroz Pires de Souza (QUEIROZ,P.)
Revisão textual: Alessandra Ferreira

segunda-feira, 8 de julho de 2019

"Açúcar é como álcool para crianças: danifica o fígado e o cérebro delas"

Açúcar é como álcool para crianças: danifica o fígado e o cérebro delas

 por Cíntia Ferreira



Açúcar crianças


Leiam a reportagem em  https://www.greenme.com.br/viver/especial-criancas/7633-acucar-criancas-danos-figado-cerebro
- - 

" Mas é normal"
" De vez em quando não tem problema"
" Só nas festinhas não faz mal"
" Toda criança precisa de açúcar "
 
 》 Vamos lá, qual o real problema???

> Não é  normal uma criança ingerir doses tão elevadas de açúcar! Na época da sua avó existiam muito menos industrializados (por isso sua avó "não morreu disso").

> Se a semana tem 7 dias e alimentos açucarados são consumidos mais que 4x na semana isso não é de vez em quando.

> Uma criança de classe média pode ter até 6 festinhas de aniversário por fim de semana. Então,  fará mal sim!

> Claro, toda criança precisa de açúcar(=Carboidratos)! E ele está presente de forma natural no chuchu(e nos demais legumes), nas frutas e nos pratinhos de arroz com feijão... ninguém morre( muito pelo contrário: vive -se muito melhor) sem açúcar refinado.

Assinado,
Profª. Dra. Priscila Queiroz 
Licenciada, Mestre, Doutora e Ph.D.em Ciências Médicas pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro - FCM/UERJ(2015)

segunda-feira, 12 de novembro de 2018

Saúde!








Fazer um acompanhamento periódico dos seus hábitos, atividades cotidianas e da sua alimentação são fundamentais para o desenvolvimento da saúde como um todo. 
Pensar que você precisa tomar 10 minutinhos de sol por dia (sem estar vestindo roupas longas preferencialmente), nas suficientes horas de sono, na quantidade de vitaminas, cálcio e água que ingerimos (por exemplo) e na quantidade de açúcar, sal e alimentos processados que deveríamos restringir pode parecer chato e trabalhoso, mas é extremamente necessário! Sua saúde tende a tratar você do jeito que você a trata. 

Você pode estar pensando agora que gostaria de poder mudar seus hábitos e sua disposição para se preocupar com tudo isso, não é? Então o que falta é apenas começar e permanecer no objetivo principal: cuidar de você! Se descuidou por muito ou pouco tempo? Não importa, tudo bem! O que importa é o que você faz da sua vida a partir de hoje! O ontem a gente só lamenta (ou não) e segue firme e em frente!🍀

Vida!

Que vocês encontrem na leveza da vida e da natureza as respostas para as possíveis dúvidas que apareçam. Lembrando sempre que uma prova não define quem você é, mas a serenidade, a força e a perseverança no que acreditamos sim! 🌻





segunda-feira, 27 de agosto de 2018

Critérios para doação de sangue - CTA

Doação de sangue  - CTA( Centro de Transfusões e Aférese - Hospital Samaritano e Hospital Vitória)
Av. Jorge Cury, 550 - Bloco A - Salas 178 a 182. Barra da Tijuca

Tels: 3444-5709/ 3444-5711
Horários:
2ª a 6ª - 7:30h às 15h
Sábado - 7:30h às 10:30h

Critérios para a doação:
  • Ter boa saúde
  • Ter entre 16 e 60 anos ( menores de idade necessitam de autorização assinada pelos responsáveis)
  • Pesar mais que 50kg
  • Alimentar-se antes da doação, evitando alimentos excessivamente gordurosos
  • Trazer documento oficial de identidade - original! 
Estão impedidos temporariamente:

  • Mulheres que tenham doado sangue nos últimos 90 dias ou homens nos últimos 60 dias
  • Mulheres grávidas ou que estejam amamentando
  • Pessoas que estejam gripadas, com febre, sentindo indisposição ou fazendo uso de antibiótico( após o término aguardar 10 dias)
  • Pessoas que fizeram piercing e tatuagens há menos de 1ano
  • Pessoas que receberam vacinas há menos de 30 dias
  • Pessoas que realizaram Endoscopia ou Colonoscopia há menos de 6 meses
Não podem doar definitivamente:

  • Diabéticos 
  • Pessoas que tiveram Doença de Chagas ou Malária
  • Pessoas que apresentem alcoolismo crônico, bronquite, asma, enfisema, câncer e leucemia
  • Pessoas com comportamento de risco para doenças sexualmente transmissíveis e usuários de drogas
  • Pessoas que tiveram Hepatite B e C
Dúvidas? 98256-1500 ( responsável: Regina)